quinta-feira, dezembro 06, 2012

Muitos dias depois e muitos dias antes...



Com o gelo a derreter no copo ao som de :"Storm"- José Gonzales 


Nas entrelinhas dos espaços em branco, encontram-se sempre excelentes esconderijos para o que queremos dizer, mas que acabamos sempre por esconder num silêncio forçado a medo por não entendermos por vezes o real significado das palavras que escolhemos para desenhar o reflexo do que sentimos... 

Surge-me a sugestão de procurar mais uma resposta para uma questão que ainda não procurei fazer-me: E agora ? Bem, questão pertinente com uma resposta cliché: deixa lá ver e depois falamos!

Dúvidas? Muitas. Angústias? Várias. Medos? Uma constante. Concebo a ideia de que a perfeição não existe na forma de uma pessoa mas que deve ser construída no significado dos seus gestos, das suas atitudes e dos seus comportamentos. Outra questão: Estarei à altura? Terei a forma e o poder de encaixe suficiente? Já são duas questões, mas quando surge uma a mesma despoleta o efeito derrocada em que n questões elevadas ao expoente de infinito, deixam-me a mente totalmente subterrada... 

Fico sem saber o que dizer a mim mesmo quando me sinto mais perdido do que achado,  a fazer tempo à espera de uma boleia que me leve a um entendimento qualquer, que me reforce os elásticos da postura pseudo serena que tento impor a mim mesmo, para não me regar com gasolina atear-me fogo e desatar a correr em chamas com rumo incerto...

Acho que vou beber mais um...